CAPA agosto 2009 # 58

photo para capa do O PIU #58


LOVE YA



Agora arte final na capa de agosto de 2009

por ROBERTO BONOMI

EDITORIAL #58



Durante estes quase cinco anos de publicações do Jornal O PIU, aprendi muitas coisas. Uma destas coisas que mais valeu à pena foi a disciplina da conduta que adotamos desde o início, com uma proposta clara e objetiva que foi trabalhar com cultura e arte. Mesmo sabendo que muitas pessoas não entendem muito bem o que é isso, e outras que fingem que não entendem. Na verdade acho que a maior lição foi notar que não somos os juízes do que deve ou não deve ser feito. Acreditamos na conduta positiva e o retorno é real.
Acho que não fica bem para a cultura e para a educação e para o bom senso e para quem tem objetivos maravilhosos para empreender ficar usando um veiculo de arte para chamar a atenção de marmanjo que não faz a sua parte e não cumpre o que promete.
Deixa que a vida cuida de todo mundo.
Outro dia estava pensando, e percebi aquele cara, sabe aquele que faz tudo bem escondidinho, faz coisa errada é claro, acha que está numa boa porque ninguém viu. Será que este malandro não percebe que o próprio viver esta vendo e ouvindo tudo, e apesar de não ter remorso, sabe que faz errado. Para mim não tem diferença de quem faz escondido de Quem ou de quem, para nós faz diferença quem faz. Quem faz a diferença!
Que pena que temos tantos espíritos de porco andando soltos por ai.
Estamos sim é dando uma chance, uma chance para quem quer participar de um negócio legal, um negócio em sintonia com a realidade boa das realidades que podemos ter.
Prestes a realizar um evento que conta com tantos países do mundo, com sua atenção, seu carinho, não vemos uma manifestação por nenhuma das partes no sentido de apoio para a mínima estrutura. Pior ainda percebemos que estas pessoas ou se incomodam com nosso sucesso e nossa boa ventura, ou são pessoas dignas de pena e compreensão, já que não enxergam, ou não querem enxergar o quanto poderiam ser dignas com a cidade que os acolhe, com a bandeira que os envolve e que não conseguem tirar a máscara podre da hipocrisia destas vidas ocas, sem tempero.
Além de nosso esforço e nosso empenho, sabemos que existe a Força motriz que sabe quando uma folha cai de sua árvore, e é nesta Força que estamos ligados. Agradecemos a todos os artistas do mundo que se inscreveram em nosso V Salão e que esta Força continue os abençoando para sempre!

PORTA RETRATO

Família Salibe em 17-09-1937, onde vemos Jorge, Olga, Jamile, Alice, Esmeralda, Marta Salibe Abrão Saad, Jamil Abrão Saad, Oswaldo, Assime Salibe, Artur, Hélio, Wiliam, Arlete, Ari e Milton. Arquivo de Neson Petto.

TEXAS RANGER'S

Em nossa viagem pelo Texas tivemos a honra de conhecer o Texas Ranger David Garner, que é um policial especial daquele estado. Uma tradição de família pois seu pai também foi um Ranger durante mais de 30 anos. David é um local de Fort Worth e nos mostrou toda a área, pois também trabalhou muito em todas as etapas do gado de corte e leilão, no “Stock Yards” que é o local onde os antigos cowboys exibiam e vendiam seus animais. Ao lado vemos o “Long Horn” típico da região e um averdadeira loja de comboys. Obrigado David por sua atenção e amizade!

photos ROBERTO BONOMI



DINOSAUR VALLEY

O Parque dos Dinossauros existe de verdade! O Jornal O PIU visitou este mês um parque no Texas que parece até coisa de filme



photos ROBERTO BONOMI
direto de GLEN ROSE - Texas – EUA


Encontramos o Professor Paleontologista James Farlow, da Faculdade de PURDUE UNIVERSITY de Fort Wayne, estado de Indiana, fazendo escavações no local, descobrindo navas pegadas dos antigos dinosauros, como podemos ver claramente a pata de um Iguanodon. Acima vista do Rio Paluxy



O “Dinosaur Valley” ou Vale do Dinossauro é um parque estadual do Texas nos EUA. É incrível poder andar sobre as pegadas de alguns dinossauros extintos a milhões de anos, que deixaram marcas bem reais no leito do Rio Paluxy. O parque conta com uma grande área no total de 1.523 acres de extensão adquiridos em 1969 para a preservação e estudo destas riquezas naturais deixadas por nossos primitivos moradores. Já foram achados também muitos fósseis de dinossauros antigos como provavelmente os da espécie Pleurocoelus, Acrocanthosaurus e Iguanodon. É fácil perceber pegadas destes enormes animais por todo o parque, que é muito bem sinalizado e conta com toda infra-estrutura para passeios, acampamentos e fácil locomoção por meio de sinalização. Quando visitamos o local tivemos o prazer de conhecer o professor James Farlow, da Universidade Purdue, em Indiana, que é paleontólogo e também professor de Geologia. Farlow que estava fazendo novas descobertas no local tem um livro publicado sobre o assunto que você pode encontrar na loja de presente local.



Encontramos (abaixo), no Dinosaur Valley, um animal moderno, conhecido por nossas bandas também. Ai, ele foi chegando e chegando mais perto, mas se sabe, não demos muita bola pra ele não......e antes que ele chegasse mais perto....hihihihi.........linha............

Diploma e corporativismo X Liberdade de expressão e de imprensa

[3/3]


por JOÃO AUGUSTO CARDOSO
TERCEIRA E ÚLTIMA PARTE



Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício desta não é uma concessão das autoridades; é um direito inalienável do povo. Toda pessoa tem o direito de buscar e receber informação, expressar opiniões e divulgá-las livremente.
No que tange ao exercício da profissão de jornalista, claro está que o diploma não é mais obrigatório, como não o era antes do golpe militar de 1964 e do decreto de 1969 e nunca o foi na maioria dos países livres. Ao contrário, a maioria dos países do mundo regulamenta profissões como a do médico e do engenheiro, por exemplo, que podem causar risco à vida por imperícia.
E, ao contrário de diversos comentários que ouvimos nos últimos tempos, não é o diploma do curso superior de jornalismo ou comunicação social que deixou de valer, mas sim sua exigência para o livre exercício da profissão, como determina nossa Constituição Federal e diplomas internacionais que adentraram ao nosso direito interno pátrio.
A desobrigatoriedade do diploma não afetará a profissão, pois independentemente de regulamentação, os cursos superiores na área de Ciência da Computação sempre tiveram seu público que, com vocação para essa importante área de tecnologia e da informática, as vezes de informação, continua em crescente ascensão. Da mesma forma os verdadeiramente vocacionados para a área do jornalismo continuarão a freqüentar a faculdade, sem que sejam ameaçados pelos jornalistas não formados que não tenham vocação e competência para o exercício da profissão.
O diploma continua em pleno vigor e confere o título de bacharel ao formado em jornalismo ou comunicação social, dando-lhe também o nível de curso superior, além de um determinado conjunto de técnicas jornalísticas obtidas durante o curso. É inegável, porém, que o jornalista não formado, obteria em tão pouco tempo essa mesma experiência do jornalista formado. Isso também não quer dizer que um jornalista prático não tenha vocação para a arte da palavra e que um jornalista formado saia da faculdade especialista em redação e com rica cultura geral, por exemplo. O curso é importante, sim, e deve ser valorizado e incentivado, podendo, inclusive, ser requisito para concursos públicos na área de jornalismo, o que o próprio Supremo Tribunal Federal vem estudando.
Por fim, em que pese ainda tramitar no Congresso Nacional um projeto de lei que pretende regulamentar a profissão de escritor, a controvérsia judicial acerca da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista que perdurou por oito anos, se encerrou na última quarta-feira, dia 17, marcando a segunda vitória em favor da liberdade de expressão e de imprensa, e por que não dizer da democracia também. Isso se deu pela declaração de inconstitucionalidade que proferiu o Supremo Tribunal Federal quanto à sua obrigatoriedade, restabelecendo o livre exercício da profissão em todo o território nacional, independentemente de diploma. A primeira vitória ocorreu em 30 de abril passado, quando o STF revogou a Lei de Imprensa de 1967, que também remontava ao regime militar.
E, de nossa lavra, como já publicamos em 2003 no Último Segundo, do provedor IG, Jornalismo é a arte e a ciência da informação com comprometimento e responsabilidade social.

João Augusto Cardoso é mestre em Direito e doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais. É advogado e professor na Universidade Paulista, campus de Limeira. Foi jornalista primeiro colocado no Prêmio Jornalístico Trajano de Barros Camargo, categoria jornalismo impresso, em 1990. É membro da Academia Limeirense de Letras, da qual foi seu presidente.

Diploma e corporativismo X Liberdade de expressão e de imprensa

[3/3]


por JOÃO AUGUSTO CARDOSO
TERCEIRA E ÚLTIMA PARTE



Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício desta não é uma concessão das autoridades; é um direito inalienável do povo. Toda pessoa tem o direito de buscar e receber informação, expressar opiniões e divulgá-las livremente.
No que tange ao exercício da profissão de jornalista, claro está que o diploma não é mais obrigatório, como não o era antes do golpe militar de 1964 e do decreto de 1969 e nunca o foi na maioria dos países livres. Ao contrário, a maioria dos países do mundo regulamenta profissões como a do médico e do engenheiro, por exemplo, que podem causar risco à vida por imperícia.
E, ao contrário de diversos comentários que ouvimos nos últimos tempos, não é o diploma do curso superior de jornalismo ou comunicação social que deixou de valer, mas sim sua exigência para o livre exercício da profissão, como determina nossa Constituição Federal e diplomas internacionais que adentraram ao nosso direito interno pátrio.
A desobrigatoriedade do diploma não afetará a profissão, pois independentemente de regulamentação, os cursos superiores na área de Ciência da Computação sempre tiveram seu público que, com vocação para essa importante área de tecnologia e da informática, as vezes de informação, continua em crescente ascensão. Da mesma forma os verdadeiramente vocacionados para a área do jornalismo continuarão a freqüentar a faculdade, sem que sejam ameaçados pelos jornalistas não formados que não tenham vocação e competência para o exercício da profissão.
O diploma continua em pleno vigor e confere o título de bacharel ao formado em jornalismo ou comunicação social, dando-lhe também o nível de curso superior, além de um determinado conjunto de técnicas jornalísticas obtidas durante o curso. É inegável, porém, que o jornalista não formado, obteria em tão pouco tempo essa mesma experiência do jornalista formado. Isso também não quer dizer que um jornalista prático não tenha vocação para a arte da palavra e que um jornalista formado saia da faculdade especialista em redação e com rica cultura geral, por exemplo. O curso é importante, sim, e deve ser valorizado e incentivado, podendo, inclusive, ser requisito para concursos públicos na área de jornalismo, o que o próprio Supremo Tribunal Federal vem estudando.
Por fim, em que pese ainda tramitar no Congresso Nacional um projeto de lei que pretende regulamentar a profissão de escritor, a controvérsia judicial acerca da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista que perdurou por oito anos, se encerrou na última quarta-feira, dia 17, marcando a segunda vitória em favor da liberdade de expressão e de imprensa, e por que não dizer da democracia também. Isso se deu pela declaração de inconstitucionalidade que proferiu o Supremo Tribunal Federal quanto à sua obrigatoriedade, restabelecendo o livre exercício da profissão em todo o território nacional, independentemente de diploma. A primeira vitória ocorreu em 30 de abril passado, quando o STF revogou a Lei de Imprensa de 1967, que também remontava ao regime militar.
E, de nossa lavra, como já publicamos em 2003 no Último Segundo, do provedor IG, Jornalismo é a arte e a ciência da informação com comprometimento e responsabilidade social.

João Augusto Cardoso é mestre em Direito e doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais. É advogado e professor na Universidade Paulista, campus de Limeira. Foi jornalista primeiro colocado no Prêmio Jornalístico Trajano de Barros Camargo, categoria jornalismo impresso, em 1990. É membro da Academia Limeirense de Letras, da qual foi seu presidente.

V SALÃO DE LIMEIRA

por ROBERTO BONOMI
IDEALIZADOR E PRODUTOR DO SALÃO DE HUMOR DE LIMEIRA



O que mais quero é ter orgulho do lugar onde vivo. Não é muito difícil me encontrar fazendo um esforço muito grande para a realização desta ou daquela atividade artística.
E o que tiramos destas experiências são coisas que não se pode explicar com palavras, tem que ser vivido.
Todo este esforço vem surtindo efeitos dos mais surpreendentes níveis.
Com esta soma obtemos a realização de algo grandioso.
O V Salão de Humor de Limeira obteve um recorde de inscrições e talentos do mais alto padrão. Foram 33 países inscritos do mundo, por cartas e por email, e 15 estados brasileiros com mais de 50 cidades de nosso grande Brasil.
Estamos, mais do que satisfeitos pelo sucesso e receptividade, tendo o prazer de receber tantas obras espetaculares, verdadeiras obras de arte.
Pude observar em cada cultura sua veia, um pouco de sua história. A profundidade dos povos antigos. A autocrítica dos mais modernos.
Que coisa incrível sentir a emoção de realidades artísticas tão diversas e ao mesmo tempo em uma só linguagem, onde podemos entender tão claramente suas idéias e seus ideais. É como se de repente acordássemos em um sonho, onde a realidade se mistura com a ficção, onde o artista é dono do tempo e marca com seu talento um momento da história, de nossas vidas, da beleza da criação, da crítica do humanista.

Uncle Pete took me and Betto to eat a real american hamburguer in texas. Thank’s Uncle Pete!

PHOTO BY ROBERTO BONOMI