Arte Final para capa de fevereiro de 2010 #64
Desenho escolhido para a capa de 2010
por Aril da Silva, classificado no V SALÃO DE HUMOR DE LIMEIRA
PORTA RETRATO
O trompete (Islam dos Santos na photo) é um dos instrumentos mais antigos que se tem notícia. Primo novato dos chifres de outrora, usado para espantar animais ferozes e mais tarde de chamada, nos pastos. Aprimorados pelos Romanos, que o construíram de metal, era usado para comandos em batalhas. No século XV ganhou notas e oitavas, e se desenvolveu como o conhecemos hoje. Na foto o trompetista, da Orquestra Sinfônica de Limeira, se aquece para apresentação no Teatro Vitória, por Roberto Bonomi
Carta ao Prefeito Silvio Felix - Parte II
Artistas unidos em prol da arte e cultura
Caros cidadãos, nesta edição, continua o apelo feito aos governantes desta cidade em relação à má atenção dada aos esforços relevantes à cultura e as artes. Alguns “prefeituráveis” entraram em contato, mas ainda nada favorável ao nosso atencioso e bem explicado problema, que agora se tornou conhecido por todos os limeirenses, além de outros muitos artistas do Brasil e do mundo.
Ficamos também muito felizes com todo apoio recebido nas ruas, de pessoas que querem realmente o melhor para Limeira e para seu desenvolvimento cultural. Alguns telefonemas nos impressionaram pela sinceridade e pelo caráter de responsabilidade que demonstra o cidadão. Em algumas situações notamos descontentamento. Um cidadão nos telefonou no dia da publicação do Jornal O PIU de janeiro de 2010, e além de consciente, brigou a respeito de nossos elogios para o prefeito Silvio Felix, que até agora não tivemos o prazer de conversar. Este disse, entre outras coisas “Você não pode elogiar o Prefeito desta maneira, ele não faz mais que sua obrigação...”. Entendemos a fúria, e claro não vamos prolongar suas indignações, mas acreditamos que o caminho da temperança e da boa conversa, é sempre o melhor caminho. Claro cada um entende como quer, já que falta um consenso grande entre os parâmetros da sociedade e de cidadania em nossa querida e amada nação, e sua também má atenção aos quesitos educacionais, propositadamente para o maior controle de pequenas idéias manipuladoras, para grandes massas manipuladas.
Mas, independente de qualquer coisa confiamos no bom senso deste homem, reeleito por nossa população e que tem o dever de fazer o melhor para nossa cidade, já que é esta a proposta, inicial.
Também tivemos o apoio de muitos artistas, como no caso de Marco Guiselini, que indignado com a falta de atenção, há tanto tempo, se manifestou, já em outubro de 2009, com carta citada na última edição.
Além dos artistas limeirenses, tivemos também o manifesto de muitos artistas brasileiros e estrangeiros que enviaram caricaturas e charges criticando a falta de apoio do primeiro setor.
Também muitas sugestões para o Salão de Humor de Limeira deste ano, como por exemplo, a produção de caricaturas dos políticos de nossa cidade, o prêmio para a caricatura mais bonita do Prefeito, e também a mais feia, enfim, idéias de artistas inconformados com nossa situação.
Na verdade já recebemos algum material, nem sempre tão sutil e delicado como nossas palavras, e que, com a graça e atenção de nossos políticos não passaram de protestos esquecidos, para darmos enfim continuidade ao nosso trabalho em prol da beleza e da gratidão por esta cidade que merece o melhor.
Viva Limeira!
Baixe a carta em sua máquina e leia
Acima carta escrita de própio punho pelo Artista Plástico, entre outros, Marco Guiselini. Marco é testemunha viva de nosso trabalho, desde o princípio, sendo um dos grandes incentivadores da criação do Salão de Humor de Limeira. Você pessoa que quer o melhor para Limeira, tente entender o apelo deste grande artista, e nobre cidadão. O que queremos é um mundo melhor e fazemos por onde. Apoie esta iniciativa e lute por quem luta por Limeira.
Caros cidadãos, nesta edição, continua o apelo feito aos governantes desta cidade em relação à má atenção dada aos esforços relevantes à cultura e as artes. Alguns “prefeituráveis” entraram em contato, mas ainda nada favorável ao nosso atencioso e bem explicado problema, que agora se tornou conhecido por todos os limeirenses, além de outros muitos artistas do Brasil e do mundo.
Ficamos também muito felizes com todo apoio recebido nas ruas, de pessoas que querem realmente o melhor para Limeira e para seu desenvolvimento cultural. Alguns telefonemas nos impressionaram pela sinceridade e pelo caráter de responsabilidade que demonstra o cidadão. Em algumas situações notamos descontentamento. Um cidadão nos telefonou no dia da publicação do Jornal O PIU de janeiro de 2010, e além de consciente, brigou a respeito de nossos elogios para o prefeito Silvio Felix, que até agora não tivemos o prazer de conversar. Este disse, entre outras coisas “Você não pode elogiar o Prefeito desta maneira, ele não faz mais que sua obrigação...”. Entendemos a fúria, e claro não vamos prolongar suas indignações, mas acreditamos que o caminho da temperança e da boa conversa, é sempre o melhor caminho. Claro cada um entende como quer, já que falta um consenso grande entre os parâmetros da sociedade e de cidadania em nossa querida e amada nação, e sua também má atenção aos quesitos educacionais, propositadamente para o maior controle de pequenas idéias manipuladoras, para grandes massas manipuladas.
Mas, independente de qualquer coisa confiamos no bom senso deste homem, reeleito por nossa população e que tem o dever de fazer o melhor para nossa cidade, já que é esta a proposta, inicial.
Também tivemos o apoio de muitos artistas, como no caso de Marco Guiselini, que indignado com a falta de atenção, há tanto tempo, se manifestou, já em outubro de 2009, com carta citada na última edição.
Além dos artistas limeirenses, tivemos também o manifesto de muitos artistas brasileiros e estrangeiros que enviaram caricaturas e charges criticando a falta de apoio do primeiro setor.
Também muitas sugestões para o Salão de Humor de Limeira deste ano, como por exemplo, a produção de caricaturas dos políticos de nossa cidade, o prêmio para a caricatura mais bonita do Prefeito, e também a mais feia, enfim, idéias de artistas inconformados com nossa situação.
Na verdade já recebemos algum material, nem sempre tão sutil e delicado como nossas palavras, e que, com a graça e atenção de nossos políticos não passaram de protestos esquecidos, para darmos enfim continuidade ao nosso trabalho em prol da beleza e da gratidão por esta cidade que merece o melhor.
Viva Limeira!
Baixe a carta em sua máquina e leia
Acima carta escrita de própio punho pelo Artista Plástico, entre outros, Marco Guiselini. Marco é testemunha viva de nosso trabalho, desde o princípio, sendo um dos grandes incentivadores da criação do Salão de Humor de Limeira. Você pessoa que quer o melhor para Limeira, tente entender o apelo deste grande artista, e nobre cidadão. O que queremos é um mundo melhor e fazemos por onde. Apoie esta iniciativa e lute por quem luta por Limeira.
La nuova gioventú
por GALILEO UBRICO
(É italiano morador de nossa querida
Limeirinha há muito tempo...)
Buon giorno, amico. Espero que tutti, se non esteja jóia, esteja ao menos bijuteria com te. Chi non va bene è nostra città. Mia bisneta, Claudicleide, que leva os nome Ubrico, vai me casar com um oficeboi lá dos belinhometo. A ragazza me tem dezesseis anni e parece me estar com as pança cheia. Quando io era jovem, casamento era contratto: as família se reunia e discutia as cláusula e os custo, se os dois lucrava, os casamento saía. Hoje, os casamento são mera questão de orifício. Os ragazzo mal mostra os bois que as ragazza já me abre as porteira.
As ragazza me tem feito tutti muito cedo nesta città. Mia filha, Giulietta Ubrico, me casou pura. Mia neta, Jussineide, io non so. Ma mia bisneta, Claudicleide, deixou as fralda e os híme ao mesmo tempo. A ragazza non estuda, ma trabalha. Mexe com jóia bastarda nos fundo duma casa. Quando briga, me diz pra mãe que tem as vida feita e me faz um puxadinho na casa do ragazzo. Que tem os filho que tiver que ter e bota os bambini pra trabalhar nas jóia quando eles fizer seis anni...
A ragazza me diz que um dia ainda usa as jóia nela. Fica olhando as coluna social e se imaginando madame. As coluna social são pior de os jovem ler do que as página policial... Ma me tem que ter muito cuidado com as ragazza, capisci? Tem que me botar coleira e engessar as anca pra não me quebrar pelas rua. Per hoje, questo è tutti. Olha intorno, saiba que em terra de limeirense, quem tem due olho aberto è rei.
(É italiano morador de nossa querida
Limeirinha há muito tempo...)
Buon giorno, amico. Espero que tutti, se non esteja jóia, esteja ao menos bijuteria com te. Chi non va bene è nostra città. Mia bisneta, Claudicleide, que leva os nome Ubrico, vai me casar com um oficeboi lá dos belinhometo. A ragazza me tem dezesseis anni e parece me estar com as pança cheia. Quando io era jovem, casamento era contratto: as família se reunia e discutia as cláusula e os custo, se os dois lucrava, os casamento saía. Hoje, os casamento são mera questão de orifício. Os ragazzo mal mostra os bois que as ragazza já me abre as porteira.
As ragazza me tem feito tutti muito cedo nesta città. Mia filha, Giulietta Ubrico, me casou pura. Mia neta, Jussineide, io non so. Ma mia bisneta, Claudicleide, deixou as fralda e os híme ao mesmo tempo. A ragazza non estuda, ma trabalha. Mexe com jóia bastarda nos fundo duma casa. Quando briga, me diz pra mãe que tem as vida feita e me faz um puxadinho na casa do ragazzo. Que tem os filho que tiver que ter e bota os bambini pra trabalhar nas jóia quando eles fizer seis anni...
A ragazza me diz que um dia ainda usa as jóia nela. Fica olhando as coluna social e se imaginando madame. As coluna social são pior de os jovem ler do que as página policial... Ma me tem que ter muito cuidado com as ragazza, capisci? Tem que me botar coleira e engessar as anca pra não me quebrar pelas rua. Per hoje, questo è tutti. Olha intorno, saiba que em terra de limeirense, quem tem due olho aberto è rei.
Um novo desenho da Defesa Civil
por JOÃO RENATO ALVES PEREIRA
Professor Mestre de História, Ex-Secretário de Saúde, Vereador e Prefeito de Iracemápolis
Terminada a Primeira Guerra Mundial, a França continuou voltada para a visão do passado em termos estratégicos e imaginou o futuro com o mesmo olhar, esquecendo-se do dinamismo dos fatos, da evolução e da não repetência histórica. Construiu majestosamente a Linha Maginot, pois no conflito mundial, a característica principal foi a imobilidade do front, reproduzida nas trincheiras estáticas. A solução nada acertada foi “modernizá-las”, para um próximo conflito, tornando-as mais confortáveis para os compatriotas, protegidos então pelas intempéries, classificadas como a verdadeira inimiga, devido ao rigorismo que precede o inverno e ao próprio, quando se combate durante anos a céu aberto. A França esqueceu-se de levantar o olhar além de suas fronteiras e entender que o seu adversário não seguiria o mesmo raciocínio no caso de um novo conflito, como de fato ocorreu. A Alemanha pensou diferente e investiu na estratégia da mobilidade relâmpago e compacta, a “blitzkrieg”, e venceu a primeira etapa da Guerra Mundial, com uma estratégia nova.
Os conceitos que fundamentam a Defesa Civil em nosso país estão alicerçados nos tempos da Segunda Guerra Mundial, portanto com uma visão geopolítica defasada e anteriores ao Aquecimento Global e suas conseqüências. A Guerra Fria foi ideológica e poucos riscos trouxeram de fato, a Paz Armada, a polarização entre Estados Unidos da América e União das Repúblicas Soviéticas, muito embora fosse o período em que foram idealizadas e produzidas as verdadeiras Armas de Destruição em Massa, controladas no âmbito das duas potências rivais. Pós Guerra Fria houve uma disseminação dessa tecnologia em direção aos países periféricos e considerados de baixo desenvolvimento, e disparada uma Guerra Cultural entre o Ocidente e o Oriente com a formação de um novo Eixo, com a Nova Rússia, Nova China, Índia, socialismo latino-americano libertacionista e nações islâmicas, e, ações de grupos terroristas independentes de estados nacionais, elevando-se a temperatura mundial.
As conseqüências do Aquecimento Global já são sentidas em todo o Planeta Terra salpicadas de catástrofes em 2007, ano considerado recorde nesse item mencionado. E hoje até as previsões mais otimistas estão recuando numa velocidade preocupante. Pairam no horizonte escuras nuvens na geopolítica da fome, nas epidemias planetárias, na economia mundial, demonstrando vulnerabilidades, fragilidades, lacunas e incertezas.
A Defesa Civil precisa observar o relógio simbólico de Chicago e se posicionar em rede nos três níveis da federação e atuar regionalmente, sair de seu nicho e integrar-se no tecido social, sua razão, seu habitat, sua finalidade. Isto vale para o Município, Estado e União. O envolvimento do cidadão deve ser buscado sempre em todos os momentos e principalmente na elaboração de um Plano Estratégico de Defesa Civil, vislumbrando-se os possíveis cenários, direcionando-se as ações, recursos e soluções tanto em termos de planejamento, como socorrista e de apoio.
Deve preparar-se para utilizar-se dos diferentes meios de comunicação de massa em quaisquer momentos e organizar uma rede de rádio-amadores no país, pois avisos e comunicados podem salvar vidas, minorar estragos, agilizar socorros e possibilitar o restabelecimento de condições mínimas de sobrevivência da população afetada, se houver a organização em rede.
O Estado, nos seus três níveis de organização deve promover cursos específicos e temáticos, promover campanhas educativas, treinar voluntários e a população em geral e implantar o conteúdo Defesa Civil como tema transversal nas escolas, encarando-o com exercício de civismo, na prestação de solidarismos. Deve manter reservas estratégicas de todos os itens essenciais para a sobrevivência da população, disponibilizando-os de acordo com critérios técnicos, visando sempre o bem comum. Deve valorizar o tempo de voluntariado, como ação social relevante de fraternidade, destacando-o como integrante da Defesa Civil Nacional.
A Defesa Civil deve buscar sempre a integração e o envolvimento de todos os setores organizados da sociedade civil, como tarefa precípua, pois é no tecido social que atua e de quem está a serviço, integrando-a com os órgãos do poder público relacionado com sua área de atuação.
Se quisermos ter de fato uma Defesa Civil moderna e eficaz no país, em todos os Municípios, devemos isentar de impostos todos os itens que a mesma utiliza e possa utilizar para que se equipe e se mantenha equipada, para as eventualidades atuais.
Professor Mestre de História, Ex-Secretário de Saúde, Vereador e Prefeito de Iracemápolis
Terminada a Primeira Guerra Mundial, a França continuou voltada para a visão do passado em termos estratégicos e imaginou o futuro com o mesmo olhar, esquecendo-se do dinamismo dos fatos, da evolução e da não repetência histórica. Construiu majestosamente a Linha Maginot, pois no conflito mundial, a característica principal foi a imobilidade do front, reproduzida nas trincheiras estáticas. A solução nada acertada foi “modernizá-las”, para um próximo conflito, tornando-as mais confortáveis para os compatriotas, protegidos então pelas intempéries, classificadas como a verdadeira inimiga, devido ao rigorismo que precede o inverno e ao próprio, quando se combate durante anos a céu aberto. A França esqueceu-se de levantar o olhar além de suas fronteiras e entender que o seu adversário não seguiria o mesmo raciocínio no caso de um novo conflito, como de fato ocorreu. A Alemanha pensou diferente e investiu na estratégia da mobilidade relâmpago e compacta, a “blitzkrieg”, e venceu a primeira etapa da Guerra Mundial, com uma estratégia nova.
Os conceitos que fundamentam a Defesa Civil em nosso país estão alicerçados nos tempos da Segunda Guerra Mundial, portanto com uma visão geopolítica defasada e anteriores ao Aquecimento Global e suas conseqüências. A Guerra Fria foi ideológica e poucos riscos trouxeram de fato, a Paz Armada, a polarização entre Estados Unidos da América e União das Repúblicas Soviéticas, muito embora fosse o período em que foram idealizadas e produzidas as verdadeiras Armas de Destruição em Massa, controladas no âmbito das duas potências rivais. Pós Guerra Fria houve uma disseminação dessa tecnologia em direção aos países periféricos e considerados de baixo desenvolvimento, e disparada uma Guerra Cultural entre o Ocidente e o Oriente com a formação de um novo Eixo, com a Nova Rússia, Nova China, Índia, socialismo latino-americano libertacionista e nações islâmicas, e, ações de grupos terroristas independentes de estados nacionais, elevando-se a temperatura mundial.
As conseqüências do Aquecimento Global já são sentidas em todo o Planeta Terra salpicadas de catástrofes em 2007, ano considerado recorde nesse item mencionado. E hoje até as previsões mais otimistas estão recuando numa velocidade preocupante. Pairam no horizonte escuras nuvens na geopolítica da fome, nas epidemias planetárias, na economia mundial, demonstrando vulnerabilidades, fragilidades, lacunas e incertezas.
A Defesa Civil precisa observar o relógio simbólico de Chicago e se posicionar em rede nos três níveis da federação e atuar regionalmente, sair de seu nicho e integrar-se no tecido social, sua razão, seu habitat, sua finalidade. Isto vale para o Município, Estado e União. O envolvimento do cidadão deve ser buscado sempre em todos os momentos e principalmente na elaboração de um Plano Estratégico de Defesa Civil, vislumbrando-se os possíveis cenários, direcionando-se as ações, recursos e soluções tanto em termos de planejamento, como socorrista e de apoio.
Deve preparar-se para utilizar-se dos diferentes meios de comunicação de massa em quaisquer momentos e organizar uma rede de rádio-amadores no país, pois avisos e comunicados podem salvar vidas, minorar estragos, agilizar socorros e possibilitar o restabelecimento de condições mínimas de sobrevivência da população afetada, se houver a organização em rede.
O Estado, nos seus três níveis de organização deve promover cursos específicos e temáticos, promover campanhas educativas, treinar voluntários e a população em geral e implantar o conteúdo Defesa Civil como tema transversal nas escolas, encarando-o com exercício de civismo, na prestação de solidarismos. Deve manter reservas estratégicas de todos os itens essenciais para a sobrevivência da população, disponibilizando-os de acordo com critérios técnicos, visando sempre o bem comum. Deve valorizar o tempo de voluntariado, como ação social relevante de fraternidade, destacando-o como integrante da Defesa Civil Nacional.
A Defesa Civil deve buscar sempre a integração e o envolvimento de todos os setores organizados da sociedade civil, como tarefa precípua, pois é no tecido social que atua e de quem está a serviço, integrando-a com os órgãos do poder público relacionado com sua área de atuação.
Se quisermos ter de fato uma Defesa Civil moderna e eficaz no país, em todos os Municípios, devemos isentar de impostos todos os itens que a mesma utiliza e possa utilizar para que se equipe e se mantenha equipada, para as eventualidades atuais.
ANO NOVO, DESAFIOS ANTIGOS...
por VERA CAVINATO
Coordenadora dos Professores sa E. E. Brasil
O ano é novo, as intenções são novas mas os desafios permanecem inalterados. Em parte porque desafios são eternos. Se não forem alcançados eles reaparecem em nossa agenda até o serem! Se forem alcançados, as metas é que crescem e se tornam objeto de lutas, empenho, dedicação e trabalho, muito trabalho.
Para nós, professores, a preocupação é redobrada: além de sermos desafiados a cumprir o nosso trabalho, temos o desafio de convencer nossos alunos a aderirem à mesma causa. Tarefa difícil!
Os resultados para procedimentos conhecidos também já são conhecidos. É hora de buscar estratégias novas. O segredo é fazer um estudo minucioso para descobrirmos o que não está dando certo: Falta empenho? Falta dedicação? Falta estrutura? Falta apoio? Falta coragem?
Falta conhecimento?
Para tudo existe uma ajuda. E essa ajuda é necessária e reconfortante ao mesmo tempo porque nos ajuda a diminuir a angústia e trazê-la a um nível administrável. Não podemos nos esquecer que a angústia dividida com um grupo é menos sufocante. Aí entra o espírito de grupo, de comunidade, de parceria.
Projetos? Existem muitos! Vamos ler mais, vamos caminhar mais, vamos pedalar mais, vamos construir novos conhecimentos, vamos dar uma mão à natureza, ao meio-ambiente, ao mundo, à vida, vamos pesquisar novos meios de ensinar e aprender.
Com certeza não nos arrependeremos por termos tentado. Vamos reconhecer as possibilidades, nada romântico, bem realista. Isso se chama amadurecimento.
Coordenadora dos Professores sa E. E. Brasil
O ano é novo, as intenções são novas mas os desafios permanecem inalterados. Em parte porque desafios são eternos. Se não forem alcançados eles reaparecem em nossa agenda até o serem! Se forem alcançados, as metas é que crescem e se tornam objeto de lutas, empenho, dedicação e trabalho, muito trabalho.
Para nós, professores, a preocupação é redobrada: além de sermos desafiados a cumprir o nosso trabalho, temos o desafio de convencer nossos alunos a aderirem à mesma causa. Tarefa difícil!
Os resultados para procedimentos conhecidos também já são conhecidos. É hora de buscar estratégias novas. O segredo é fazer um estudo minucioso para descobrirmos o que não está dando certo: Falta empenho? Falta dedicação? Falta estrutura? Falta apoio? Falta coragem?
Falta conhecimento?
Para tudo existe uma ajuda. E essa ajuda é necessária e reconfortante ao mesmo tempo porque nos ajuda a diminuir a angústia e trazê-la a um nível administrável. Não podemos nos esquecer que a angústia dividida com um grupo é menos sufocante. Aí entra o espírito de grupo, de comunidade, de parceria.
Projetos? Existem muitos! Vamos ler mais, vamos caminhar mais, vamos pedalar mais, vamos construir novos conhecimentos, vamos dar uma mão à natureza, ao meio-ambiente, ao mundo, à vida, vamos pesquisar novos meios de ensinar e aprender.
Com certeza não nos arrependeremos por termos tentado. Vamos reconhecer as possibilidades, nada romântico, bem realista. Isso se chama amadurecimento.
A breve busca encantada de Winnie
por WINNIE HANSEN
parte 2
O Centro é composto por três fazendas principais e algumas outras áreas. Cada construção, cada mata, cada jardim, cada cantinho ali tem uma energia peculiar, específica, e a beleza de certos lugares é capaz de colocar-nos instantaneamente em profunda reverência e silêncio.
O Silêncio, o verdadeiro Silêncio, deveria ser considerado a mais pura e mais perfeita expressão do Criador, porque está em todos os lugares e momentos, em todas as formas de vida, em todos os seres, em todos os mundos...
Nós, os bons seres humanos, sentimo-nos tão cheios de conteúdo, de razões e certezas, tão profundos e sábios, porque gastamos nossas vidas aprendendo e ensinando aquilo que nos parece ideal. Pobres de nós, que mergulhados em absurda superficialidade, gastamos toda a vida em buscas vãs, que não nos permitem sequer sairmos de nosso próprio universo individual e egocêntrico.
O equilíbrio da Vida mantém-se perfeito quando os níveis de amor existentes em um ser ultrapassam os limites de sua natureza. Até que ponto nossa vida, tão pequena e insignificante, mantém-se em equilíbrio e harmonia? Pobres de nós, que cremos ser amáveis e amar a tantos outros. Conhecemos o verdadeiro Amor?
Naquele novo mundo, aprendíamos há abrir um pouco mais os olhos e a consciência de forma a perceber todos os seres e vidas que existissem por onde passávamos. Depois de percebê-los, deveríamos então devotar-lhes profundo respeito e reverência, por ser parte do Todo. Em seguida aprendería-mos a amá-los com amor tão profundo e verdadeiro, que nos permitisse entender, não de maneira funcional e utilitarista, o verdadeiro propósito, a Tarefa de cada um daqueles em que pousávamos os olhos, ou que percebêssemos de alguma forma, porque tudo que vive é nosso próximo.
Na Fazenda eu fui parte de um grupo de crianças e jovens que, como eu, buscavam de alguma forma um novo conceito de vida. Passávamos a maior parte do tempo juntos: nas tarefas com o reino vegetal, também chamado Natureza, nos trabalhos com música, nos momentos de estudos, nas orações. E o tempo cuidou de aproximar-nos o suficiente para nos sentirmos irmãos, para nos tornarmos um grupo.
No começo desta experiência morávamos na mesma área e nossa principal tarefa era cuidar das árvores e dos lagos. Lá aprendemos a deixar de lado o hábito de ver a Natureza como algo a ser explorado e utilizado. Não cortaríamos um galho para que posteriormente a árvore nos desse mais fruto, não arrancaríamos alguma planta porque não nos servia mais, não alimentaríamos os peixes para depois comê-los, e tampouco tínhamos lagos para criar peixes. Tudo era feito em função de manter harmonia e equilíbrio perfeitos, porque não estávamos ali para ganhar alguma coisa ou para sermos felizes, deveríamos ser servidores daquele mundo.
Meu Deus! Será possível que não enxerguemos o quanto estamos como humanidade, distantes da Vida? Quantos rios nós matamos com produtos químicos inúteis e com toneladas e toneladas de dejetos? Quantos milhões de quilômetros quadrados de florestas milenares nós destruímos para criar naqueles espaços animais que servirão apenas para saciar-nos desejos instintivos e estimular-nos a gula? Quanto tempo gastamos em cuidados absolutamente desnecessários com nosso corpo? Quanto tempo perdemos na ilusão de acumular montanhas daquele papel chamado dinheiro? Quantas de nossas criações foram benéficas à todo o planeta? Será que nos permitimos fechar-nos tanto em nosso egoísmo, que já não temos como romper a crosta de futilidade que nos envolveu?
parte 2
O Centro é composto por três fazendas principais e algumas outras áreas. Cada construção, cada mata, cada jardim, cada cantinho ali tem uma energia peculiar, específica, e a beleza de certos lugares é capaz de colocar-nos instantaneamente em profunda reverência e silêncio.
O Silêncio, o verdadeiro Silêncio, deveria ser considerado a mais pura e mais perfeita expressão do Criador, porque está em todos os lugares e momentos, em todas as formas de vida, em todos os seres, em todos os mundos...
Nós, os bons seres humanos, sentimo-nos tão cheios de conteúdo, de razões e certezas, tão profundos e sábios, porque gastamos nossas vidas aprendendo e ensinando aquilo que nos parece ideal. Pobres de nós, que mergulhados em absurda superficialidade, gastamos toda a vida em buscas vãs, que não nos permitem sequer sairmos de nosso próprio universo individual e egocêntrico.
O equilíbrio da Vida mantém-se perfeito quando os níveis de amor existentes em um ser ultrapassam os limites de sua natureza. Até que ponto nossa vida, tão pequena e insignificante, mantém-se em equilíbrio e harmonia? Pobres de nós, que cremos ser amáveis e amar a tantos outros. Conhecemos o verdadeiro Amor?
Naquele novo mundo, aprendíamos há abrir um pouco mais os olhos e a consciência de forma a perceber todos os seres e vidas que existissem por onde passávamos. Depois de percebê-los, deveríamos então devotar-lhes profundo respeito e reverência, por ser parte do Todo. Em seguida aprendería-mos a amá-los com amor tão profundo e verdadeiro, que nos permitisse entender, não de maneira funcional e utilitarista, o verdadeiro propósito, a Tarefa de cada um daqueles em que pousávamos os olhos, ou que percebêssemos de alguma forma, porque tudo que vive é nosso próximo.
Na Fazenda eu fui parte de um grupo de crianças e jovens que, como eu, buscavam de alguma forma um novo conceito de vida. Passávamos a maior parte do tempo juntos: nas tarefas com o reino vegetal, também chamado Natureza, nos trabalhos com música, nos momentos de estudos, nas orações. E o tempo cuidou de aproximar-nos o suficiente para nos sentirmos irmãos, para nos tornarmos um grupo.
No começo desta experiência morávamos na mesma área e nossa principal tarefa era cuidar das árvores e dos lagos. Lá aprendemos a deixar de lado o hábito de ver a Natureza como algo a ser explorado e utilizado. Não cortaríamos um galho para que posteriormente a árvore nos desse mais fruto, não arrancaríamos alguma planta porque não nos servia mais, não alimentaríamos os peixes para depois comê-los, e tampouco tínhamos lagos para criar peixes. Tudo era feito em função de manter harmonia e equilíbrio perfeitos, porque não estávamos ali para ganhar alguma coisa ou para sermos felizes, deveríamos ser servidores daquele mundo.
Meu Deus! Será possível que não enxerguemos o quanto estamos como humanidade, distantes da Vida? Quantos rios nós matamos com produtos químicos inúteis e com toneladas e toneladas de dejetos? Quantos milhões de quilômetros quadrados de florestas milenares nós destruímos para criar naqueles espaços animais que servirão apenas para saciar-nos desejos instintivos e estimular-nos a gula? Quanto tempo gastamos em cuidados absolutamente desnecessários com nosso corpo? Quanto tempo perdemos na ilusão de acumular montanhas daquele papel chamado dinheiro? Quantas de nossas criações foram benéficas à todo o planeta? Será que nos permitimos fechar-nos tanto em nosso egoísmo, que já não temos como romper a crosta de futilidade que nos envolveu?