por ILDA FAGOTTI OTANI
Vivemos momentos onde os meios de comunicação e interações interpessoais são variados e acessíveis como nunca. Isso, no entanto, não parece trazer grandes benefícios para o nosso crescimento como verdadeiros seres evoluídos.
A palavra, símbolo poderoso da tradução de nossos sentimentos mais profundos, não é usada por todos de forma consciente e se torna o fio principal, da grande rede de mal entendidos, que envolve toda a sociedade planetária.
Há um frenesi de dizermos coisas que não estão em conexão com nossos pensamentos e atitudes, como se o barulho de tanta informação, escapasse pela palavra indiscriminadamente.
Antes de podermos desenvolver nosso eu real, nosso grande eu intimo e superior, precisamos aprender a guardar o silencio, sobre os defeitos, erros e fraquezas de nosso pequeno eu limitado. Não precisamos falar das falhas de nosso caráter, nossos temores, nossos insucessos, saúde prejudicada, idéias tristes. Quando falamos dessas coisas, estamos dando firmeza a elas. Precisamos concentrar nossa atenção em qualidades que queremos atingir. Guardar silêncio sobre a falta e defeitos de nossos amigos e companheiros é ajudá-los a superá-los. Falamos na prosperidade no otimismo, em coisas sadias e animadoras. Assim vamos criar um habito mental e atrair tudo isso.
Existe no interior de cada ser, um manancial de forças poderosíssimas que são desperdiçadas por nossas palavras e pensamentos negativos.
Não há obstáculos que não sejam vencidos pela concentração silenciosa de nosso pensamento. Enfrentando as dificuldades com animo forte e “Fé”, sempre uma porta se abrirá. Cumprindo nossos deveres com força mental concentrada no nosso “eu superior”, não há o que temer e nada poderá nos derrotar.
Enquanto não transformarmos a nós mesmos, o mundo não poderá ser transformado.