editorial ago2008

Ele mudou a história é o título de um destes planfletinhos que vemos por aí todo tempo. Quando no meio de um dia de trabalho um amigo me deu este panfleto não dei muita bola e deixei em cima da mesa dele que me disse “Pô Roberto, te dei esta mensagem e você não vai levar...” Me desculpei e coloquei dentro de minha bolsa. Quando cheguei em casa à noite não consegui jogar fora por consideração a este cara que me deu o papelzinho, e deixei em minha mesa de trabalho. Ontem pela manhã percebi que era uma linda história e pude fazer uma analogia com minha vida pessoal. No Panfleto diz o seguinte “Do ponto de vista humano, Jesus não foi nenhum exemplo de sucesso pessoal. Ele entrou em Jerusalém montado num simples jumentinho. Foi traído por um de seus discípulos. Abandonado pelos demais. Negado por um de seus amigos mais íntimos e morreu como um criminoso. Tais fatos seriam mais que suficientes para tirar a credibilidade de alguém que se apresentou como sendo o filho do próprio Deus. Caramba, quando terminei de ler estas breves palavras senti muita felicidade de ter guardado o simples papelzinho que me serviu de lição. Aprendi que não importa quanto seja difícil o caminho da verdade, não devemos esmorecer. A luta de um homem é muito dura quando se está no caminho correto e a recompensa existe. As coisas acontecem à vontade de Deus e não por nossa própria. Às vezes sou muito tolo ao ponto de querer resolver tudo na hora e sublevo o poder da eternidade da vida desta maneira. Calma e determinação são as palavras corretas agora e sempre. Agradeço a este meu amigo por ter me dado este bilhetinho tão singelo, em papel tão fininho, simples e que poderia ter passado despercebido se não houvesse atenção verdadeira deste amigo. O mais curioso é que eu estava neste momento imprimindo os poucos cartazes e fichas de inscrição do IV Salão de Humor de Limeira com este cara que foi o único a ter esta atitude tão nobre, ainda não pedindo nada em troca. Acho que ele acredita naquela frase do próprio Jesus que minha Mamma me ensinou “Quem dá recebe”. Gostaria de deixar seu nome gravado por estes dois favores imediatos que prestou. O primeiro por ter contribuído como um grande cidadão pelo nosso evento cultural e o segundo por mim mesmo com o panfletinho. Obrigado caro amigo Fadnilso Lauritto!!