Papai Noel existe

por GILBERTO CORAGEM
Assessor de Gabinete da Prefeitura de Limeira

Quando comecei escrever esta reflexão sobre o Natal, pensei logo em falar do velho e “Bom Noel”. Remexi uma gaveta com muitas fotos, papéis e alguns cartões de Natal, que guardei para não deixar morrer alguns momentos de doces recordações. Lá estava “ele”: de barba branca, sorrindo ao lado do seu inseparável trenó, das rápidas renas, e os pinheiros cobertos de neve.
Que imagem maravilhosa! Quantas recordações da minha infância, da espera do Natal para receber os presentes, que na maioria das vezes não eram de acordo com o pedido, e frustravam os sonhos alimentados por um ano. A ceia do Natal era sagrada, tinha que iniciar à meia noite. Estavam todos lá, parecia que não faltava ninguém: meus pais, minha avó, meus irmãos e muitos parentes. O dia começava diferente, seu colorido era diferente. Corríamos pelas ruas de terra, ou íamos ao campinho de futebol, cada um com seu presente, não importava se a bola era de borracha e menor que a esperada, ou se o carrinho de plástico não tinha pilha ou controle remoto, o importante é que ele tina rodas, ou até mesmo um pequeno bumbo que irritava todo mundo, era uma festa.
Cada um de nós tem o seu Natal guardado na gaveta da memória, cada um tem o seu Papai Noel, ou Mamãe Noel. Talvez o “bom velhinho”, esteja um pouco esquecido, afinal não temos neve, pinheiros e chaminés e já não colocamos as meias na janela na véspera de Natal, nem escrevemos cartinhas de pedidos para o Papai Noel.
Mas ele existe, ele vive em cada um de nós: na bondade, na fraternidade e no amor ao próximo, vive no rico e no pobre, nas crianças e nos adultos, porque enquanto houver dia 25 de Dezembro e for dia de Natal, o bom Noel, estará sorrindo e dizendo:
Feliz Natal! Feliz Natal! How!How!How!