Desperte e Seja Feliz
Desenho de Mohammad Reza Dadmehr_IRÃ
JOSÉ ANTONIO FAGOTTI
jafagotti@hotmail.com
Todos nós estamos a procura da felicidade. Quem não gostaria de ser feliz. Só que a procuramos nos mais variados lugares e nas mais diferentes formas. Como diz o poeta Vicente de Carvalho, nos versos finais de Velho Tema:
“Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos,
Toda arreada de dourados pomos,
Existe sim; mas nós não a alcançamos,
Porque está sempre apenas onde a pomos,
E nunca a pomos onde nós estamos”
Quer dizer, colocamos nossa felicidade em expectativas exteriores, como um emprego novo, uma casa nova, um carro zero, um amor novo, sempre em causas exteriores, mas ela está dentro de nós.
Independe do que temos, da posição social que ocupamos, de nosso status na sociedade.
Nós, criaturas humanas já viajamos pelo espaço com as naves e foguetes, colocamos no espaço satélites e estações espaciais, fomos a Lua, descobrimos outros planetas fora do nosso sistema solar, exploramos os abismos dos oceanos, conquistamos o entendimento sobre o átomo, cientistas conseguiram terminar o estudo do genoma humano. Ainda assim, com toda a tecnologia que estão a nossa disposição, não conseguimos encontrar a plenitude, a felicidade.
Por quê? O homem não conseguiu, apesar de todo o conhecimento, se libertar do egoísmo e do orgulho. Enquanto se gasta bilhões em gastos militares, para promover a hegemonia, a supremacia de um povo, de uma etnia, de uma raça, morrem de fome e de doenças perfeitamente evitáveis, milhões de seres humanos.
Conquanto todo o progresso, que atualmente são fantásticos, o homem não realizou a grande viagem ao seu interior, razão primordial de sua existência. Como seres inteligentes que somos, precisamos descobrir quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Porque estamos aqui? São perguntas fundamentais de nossa existência a fim de estabelecer os parâmetros propiciadores de nossa felicidade de forma a desenvolver o enriquecimento moral e espiritual.
Enquanto não encontrarmos as respostas, a vida se nos apresentará sem sentido, tornando-se um desafio recheado de desencanto e aflição.
Podemos alcançar a felicidade hoje, a despeito dos problemas que estamos enfrentados.
Vamos olhar a vida com outros olhos, mudando a lente pelas quais enxergamos os fatos. Nós não somos somente aparência material e física. Já existíamos antes desse corpo e a ele sobreviveremos. Através desse conceito, conseguiremos entender muitos de nossos enigmas, as problemáticas do inter-relacionamento, da dor, do desamor, da carência seja física ou emocional.
A felicidade tem uma conotação diferente para cada criatura. Por estarmos, a maioria, ligados as coisas materiais, condicionamos nossa felicidade a aquisição de bens materiais, outros estão atrás da fama, do sucesso, do poder, outros ainda, acham que a felicidade esta associada a inexistência de problemas. Alguns dirão que tem problemas nesta vida e por isso não podem ser felizes. Mas renascemos aqui, justamente para resolver problemas, problemas esses que criamos por nossas atitudes equivocadas, nesta existência ou em existência anteriores.
Como disse outro poeta, Fernando Pessoa:
“Quem passa pela vida em brancas nuvens
E em plácido véu adormeceu,
Foi espectro de homem, não foi homem
Só passou pela vida, não viveu”
Isso quer dizer. Todos enfrentamos problemas. São desafios que temos que vencer. São oportunidades de crescimento, notadamente naqueles aspectos que mais necessitamos de aprendizado. Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E grande ventura tomará conta de nós quando vencemos os obstáculos que a vida nos apresenta, agindo com critério, coragem e serenidade. Todos passamos por provas ou expiações. É o preço que pagamos pelo nosso crescimento interior.
Nosso objetivo é progredir, intelectualmente, moralmente e espiritualmente e ao mesmo tempo tomar consciência de que as circunstancias felizes ou infelizes de nossa vida são resultado direto de atitudes boas ou ruins vivenciadas ao longo de nossa caminhada.
Construímos castelos no ar, sonhamos irrealidades e por entre ilusões, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas e acabamos nos decepcionando.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes. Somente nos mesmos é que regemos nosso destino, somos herdeiros de nossos atos. Assim sendo, fracassos ou sucessos são produtos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas
Então a felicidade é possível agora. Não precisamos transferi - lá para depois, quando conquistarmos determinada situação.
Encaremos a vida com os olhos do bem, com a visão do amor e com o concreto desejo de olharmos a nossa volta e verificarmos que nosso Pai Celestial tudo nos legou para sermos felizes.
Abençoemos o trabalho em que a vida nos situou. Enfrentemos com serenidade os obstáculos da vida e assim, amando e servindo, haveremos de encontrar a felicidade que espera por nós.
JOSÉ ANTONIO FAGOTTI
jafagotti@hotmail.com
Todos nós estamos a procura da felicidade. Quem não gostaria de ser feliz. Só que a procuramos nos mais variados lugares e nas mais diferentes formas. Como diz o poeta Vicente de Carvalho, nos versos finais de Velho Tema:
“Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa que sonhamos,
Toda arreada de dourados pomos,
Existe sim; mas nós não a alcançamos,
Porque está sempre apenas onde a pomos,
E nunca a pomos onde nós estamos”
Quer dizer, colocamos nossa felicidade em expectativas exteriores, como um emprego novo, uma casa nova, um carro zero, um amor novo, sempre em causas exteriores, mas ela está dentro de nós.
Independe do que temos, da posição social que ocupamos, de nosso status na sociedade.
Nós, criaturas humanas já viajamos pelo espaço com as naves e foguetes, colocamos no espaço satélites e estações espaciais, fomos a Lua, descobrimos outros planetas fora do nosso sistema solar, exploramos os abismos dos oceanos, conquistamos o entendimento sobre o átomo, cientistas conseguiram terminar o estudo do genoma humano. Ainda assim, com toda a tecnologia que estão a nossa disposição, não conseguimos encontrar a plenitude, a felicidade.
Por quê? O homem não conseguiu, apesar de todo o conhecimento, se libertar do egoísmo e do orgulho. Enquanto se gasta bilhões em gastos militares, para promover a hegemonia, a supremacia de um povo, de uma etnia, de uma raça, morrem de fome e de doenças perfeitamente evitáveis, milhões de seres humanos.
Conquanto todo o progresso, que atualmente são fantásticos, o homem não realizou a grande viagem ao seu interior, razão primordial de sua existência. Como seres inteligentes que somos, precisamos descobrir quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Porque estamos aqui? São perguntas fundamentais de nossa existência a fim de estabelecer os parâmetros propiciadores de nossa felicidade de forma a desenvolver o enriquecimento moral e espiritual.
Enquanto não encontrarmos as respostas, a vida se nos apresentará sem sentido, tornando-se um desafio recheado de desencanto e aflição.
Podemos alcançar a felicidade hoje, a despeito dos problemas que estamos enfrentados.
Vamos olhar a vida com outros olhos, mudando a lente pelas quais enxergamos os fatos. Nós não somos somente aparência material e física. Já existíamos antes desse corpo e a ele sobreviveremos. Através desse conceito, conseguiremos entender muitos de nossos enigmas, as problemáticas do inter-relacionamento, da dor, do desamor, da carência seja física ou emocional.
A felicidade tem uma conotação diferente para cada criatura. Por estarmos, a maioria, ligados as coisas materiais, condicionamos nossa felicidade a aquisição de bens materiais, outros estão atrás da fama, do sucesso, do poder, outros ainda, acham que a felicidade esta associada a inexistência de problemas. Alguns dirão que tem problemas nesta vida e por isso não podem ser felizes. Mas renascemos aqui, justamente para resolver problemas, problemas esses que criamos por nossas atitudes equivocadas, nesta existência ou em existência anteriores.
Como disse outro poeta, Fernando Pessoa:
“Quem passa pela vida em brancas nuvens
E em plácido véu adormeceu,
Foi espectro de homem, não foi homem
Só passou pela vida, não viveu”
Isso quer dizer. Todos enfrentamos problemas. São desafios que temos que vencer. São oportunidades de crescimento, notadamente naqueles aspectos que mais necessitamos de aprendizado. Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E grande ventura tomará conta de nós quando vencemos os obstáculos que a vida nos apresenta, agindo com critério, coragem e serenidade. Todos passamos por provas ou expiações. É o preço que pagamos pelo nosso crescimento interior.
Nosso objetivo é progredir, intelectualmente, moralmente e espiritualmente e ao mesmo tempo tomar consciência de que as circunstancias felizes ou infelizes de nossa vida são resultado direto de atitudes boas ou ruins vivenciadas ao longo de nossa caminhada.
Construímos castelos no ar, sonhamos irrealidades e por entre ilusões, investimos toda a nossa felicidade em relacionamentos cheios de expectativas coloridas e acabamos nos decepcionando.
Ninguém pode nos fazer felizes ou infelizes. Somente nos mesmos é que regemos nosso destino, somos herdeiros de nossos atos. Assim sendo, fracassos ou sucessos são produtos de nossas atitudes construtivas ou destrutivas
Então a felicidade é possível agora. Não precisamos transferi - lá para depois, quando conquistarmos determinada situação.
Encaremos a vida com os olhos do bem, com a visão do amor e com o concreto desejo de olharmos a nossa volta e verificarmos que nosso Pai Celestial tudo nos legou para sermos felizes.
Abençoemos o trabalho em que a vida nos situou. Enfrentemos com serenidade os obstáculos da vida e assim, amando e servindo, haveremos de encontrar a felicidade que espera por nós.
É nada...
Quando a escravatura foi abolida em nossas terras Brasilis, os negócios necessitavam de mão de obra barata, nas grandes fazendas, então trouxeram os europeus, na imigração de cunho particular, para o trabalho duro nas lavouras de nosso país, no começo do século XX. A Europa passava por uma grande crise e os fazendeiros daqui se aproveitaram da situação. Muitos (de onde vem a maioria dos sobrenomes de hoje) como alemães, portugueses, espanhóis e principalmente os italianos (Leia a Revista POVO para saber tudo sobre a história de nossa cidade e nossa região) perceberam a fartura e abundância das riquezas de “Nostra Terra”. Então imagino os Italianos comentando sobre nossa fértil terra “Má guarda que bella terra rossa”.
É por isso que chamamos nossa terra de “terra roxa”, que na verdade é vermelha, devido provavelmente a expressão sempre eufórica e enfática do povo italiano que deixou sua marca em inúmeros fatores de nossas vidas, não só aqui mas em todo mundo. Vermelho em italiano se diz “rosso”.
É por isso que chamamos nossa terra de “terra roxa”, que na verdade é vermelha, devido provavelmente a expressão sempre eufórica e enfática do povo italiano que deixou sua marca em inúmeros fatores de nossas vidas, não só aqui mas em todo mundo. Vermelho em italiano se diz “rosso”.
NOVOS TEMPOS
“...Além disso, em tempos atuais, seria nobre ao homem público zelar pela transparência total...”
Nani Camargo
Nani Camargo
Parceria de sucesso
Eduardo Gardinal da PS LASER que nos dá a honra de mais um ano de parceria em nosso SALÃO DE HUMOR DE LIMEIRA. Acreditamos que com este pequeno esforço das empresas de Limeira possamos realizar eventos que trazem bem estar e cultura para nossa cidade. Fazemos aqui uma homenagem sincera a este querido amigo. José Simões, da empresa ARELE, que foi homenageado com o Troféu O PIU pela contribuição para o acabamento das peças, que agradaram a todos.
É com estas pequenas atitudes que deixamos nossas vidas, E AS VIDAS DE MUITOS, mais felizes, mais ricas. Obrigado aos dois empresários e amigos por esta pequena dedicação que traz muito benefício para nossa sociedade.
Photos Roberto Bonomi
DIRETO DA NET
A Carta do
Cacique Seattle
O Cacique Seattle em Blake Island, estado de Washington, EUA, no ano de 1786
Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamishi, do Estado de Washington, enviou uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, France Pierce, depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de 150 anos, mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A Carta:
“Como podeis comprar ou vender o céu, a tepidez do chão? A idéia não tem sentido para nós.
Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho da água, como podereis comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência do meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando vão pervagar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs, os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, a energia vital do pônei e do homem, tudo pertence a uma só família.
Assim, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O grande chefe manda dizer que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Se é assim, vamos considerar sua proposta sobre a compra de nossa terra. Mas tal compra não será fácil, já que essa terra é sagrada para nós.
A límpida água que percorre os regatos e os rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de lembrar a nossos filhos que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e frases da vida de meu povo. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, eles nos saciam a sede. Levam as nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra a vós, deveis vos lembrar e ensinar nossas crianças, que os rios são nossos irmãos, vossos irmãos também, e deveis a partir de então dispensar aos rios a mesma espécie de afeição que dispensais a um irmão.
Nós mesmos sabemos que o homem branco não entende nosso modo de ser. Para ele um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua mãe, mas sua inimiga, depois que submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seus irmãos, o céu como coisas a serem comprados ou roubados, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer aos olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e como tal, nada possa compreender.
Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o farfalhar das folhas na primavera, o zunir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.
O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs à margem dos charcos à noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada pelo perfume dos pinhos.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos a nossa terra deveis vos lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O ar que vossos avôs inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo que lhes recebeu o último suspiro.
Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir sorver a brisa aromatizada pelas flores dos bosques.
Assim consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, farei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo de outro modo. Tenho visto milhares de búfalos a apodrecerem nas pradarias, deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento.
Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos mantermos vivos.
Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morreria de solidão espiritual. Porque tudo isso pode cada vez mais afetar os homens. Tudo está encaminhado.
Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a terra, ensinais a eles o que ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, está cuspindo sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem branco; O homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família.
Tudo está associado. O que fere a terra, fere também aos filhos da terra.
O homem não tece a teia da vida: É antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
Mesmo o homem branco, a quem Deus acompanha e com quem conversa como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Talvez, apesar de tudo, sejamos todos irmãos.
Nós o veremos. De uma coisa sabemos, é que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: Nosso Deus é o mesmo Deus.
Podeis pensar hoje que somente vós o possuís, como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.
Esta terra é querida dele, e ofender a terra é insultar o seu criador. Os brancos também passarão talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai a vossa cama, e vos sufocareis numa noite no meio de vossos próprios excrementos.
Mas no nosso parecer, brilhareis alto, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum favor especial vos outorgou domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será o dia em que o último búfalo for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes.
“Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. O fim do viver e o início do sobreviver”.
Desenho de Fredy Villamil_Cuba
Cacique Seattle
O Cacique Seattle em Blake Island, estado de Washington, EUA, no ano de 1786
Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamishi, do Estado de Washington, enviou uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, France Pierce, depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de 150 anos, mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade. A Carta:
“Como podeis comprar ou vender o céu, a tepidez do chão? A idéia não tem sentido para nós.
Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho da água, como podereis comprá-los? Qualquer parte desta terra é sagrada para meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência do meu povo. A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando vão pervagar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs, os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, a energia vital do pônei e do homem, tudo pertence a uma só família.
Assim, quando o grande chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O grande chefe manda dizer que nos reservará um sítio onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Se é assim, vamos considerar sua proposta sobre a compra de nossa terra. Mas tal compra não será fácil, já que essa terra é sagrada para nós.
A límpida água que percorre os regatos e os rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se vos vendermos a terra, tereis de lembrar a nossos filhos que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e frases da vida de meu povo. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, eles nos saciam a sede. Levam as nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se vendermos nossa terra a vós, deveis vos lembrar e ensinar nossas crianças, que os rios são nossos irmãos, vossos irmãos também, e deveis a partir de então dispensar aos rios a mesma espécie de afeição que dispensais a um irmão.
Nós mesmos sabemos que o homem branco não entende nosso modo de ser. Para ele um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua mãe, mas sua inimiga, depois que submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seus irmãos, o céu como coisas a serem comprados ou roubados, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser é completamente diferente do vosso. A visão de vossas cidades faz doer aos olhos do homem vermelho.
Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e como tal, nada possa compreender.
Nas cidades do homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o farfalhar das folhas na primavera, o zunir das asas de um inseto. Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender.
O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa onde o homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs à margem dos charcos à noite? O índio prefere o suave sussurrar do vento esfolando a superfície das águas do lago, ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada pelo perfume dos pinhos.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. O homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas se vos vendermos a nossa terra deveis vos lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todas as coisas que dele vivem. O ar que vossos avôs inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo que lhes recebeu o último suspiro.
Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um homem branco possa ir sorver a brisa aromatizada pelas flores dos bosques.
Assim consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, farei uma condição: O homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo de outro modo. Tenho visto milhares de búfalos a apodrecerem nas pradarias, deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento.
Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos mantermos vivos.
Que será dos homens sem os animais? Se todos os animais desaparecem, o homem morreria de solidão espiritual. Porque tudo isso pode cada vez mais afetar os homens. Tudo está encaminhado.
Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a terra, ensinais a eles o que ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe. Quando o homem cospe sobre a terra, está cuspindo sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem branco; O homem branco é que pertence à terra. Disso nós temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas como o sangue que une uma família.
Tudo está associado. O que fere a terra, fere também aos filhos da terra.
O homem não tece a teia da vida: É antes um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio.
Mesmo o homem branco, a quem Deus acompanha e com quem conversa como um amigo, não pode fugir a esse destino comum. Talvez, apesar de tudo, sejamos todos irmãos.
Nós o veremos. De uma coisa sabemos, é que talvez o homem branco venha a descobrir um dia: Nosso Deus é o mesmo Deus.
Podeis pensar hoje que somente vós o possuís, como desejais possuir a terra, mas não podeis. Ele é o Deus do homem e sua compaixão é igual tanto para o homem branco, quanto para o homem vermelho.
Esta terra é querida dele, e ofender a terra é insultar o seu criador. Os brancos também passarão talvez mais cedo do que todas as outras tribos. Contaminai a vossa cama, e vos sufocareis numa noite no meio de vossos próprios excrementos.
Mas no nosso parecer, brilhareis alto, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e por algum favor especial vos outorgou domínio sobre ela e sobre o homem vermelho. Este destino é um mistério para nós, pois não compreendemos como será o dia em que o último búfalo for dizimado, os cavalos selvagens domesticados, os secretos recantos das florestas invadidos pelo odor do suor de muitos homens e a visão das brilhantes colinas bloqueada por fios falantes.
“Onde está o matagal? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu. O fim do viver e o início do sobreviver”.
Desenho de Fredy Villamil_Cuba
Para chegar ao Paraíso é preciso passar pelo lixo
Situação intolerável na entrada do Bairro dos Pires que deveria constranger os donos de milhares de chácaras. Não sei como é possível com tanta gente morando e visitando em local de lazer deixar um verdadeiro lixão na porta de entrada de um lugar tão bonito. O cara vai fazer churrasco na chácara no final de semana, e passa pelo aperitivo para abrir o apetite?
O Senhor Armando Hergert, 76, lavrador, residente no Bairro do Pires a 48 anos diz que a situação é uma vergonha. Comentou que no Córrego do Bairro não existem nem mais animais típicos com as baratas d’água, que outrora eram abundantes. Esta é uma prova de que a saúde do córrego esta no limite da poluição. Sr Armando culpa além dos moradores mal educados, as companhias de tratamento e manutenção das águas de nossa cidade.
Texto e Fotos ROBERTO BONOMI
Reportagem local
Para mim, amante da natureza, é muito preocupante a situação que encontramos no Bairro dos Pires há muitos anos. Desde que cheguei aqui, tenho este lugar como um paraíso que esta sempre sendo ameaçado por pessoas e empresas (geradas por pessoas) irresponsáveis. Fui criado na praia e neste Bairro encontro o lazer para minha vida pessoal, como muitas e muitas pessoas.
Agora fico imaginando, vendo as fotos, e me pergunto:
Quantas pessoas vivem e desfrutam deste Bairro?
Quantas chácaras têm em todo Bairro, 500, 1000?
Será que nenhum destes donos de chácaras se incomoda com esta pouca vergonha???
Será que nenhum destes tantos e tantos indivíduos percebe a falta de higiene no local.
Ou será que por costume e hábito dentro das chácaras temos lixo abundante ao lado das churrasqueiras de alimentação???
O que será que esta acontecendo???
Sim, porque se fosse um problema difícil de resolver ainda vá lá como dizem por aqui.
Mas uma base de concreto para suportar alguns basculantes com tampa para evitar moscas que contaminam e trazem doenças, e tudo estaria resolvido. Vivo em Limeira há sete anos e nunca vi nada para a resolução deste problema.
Muito pelo contrário as pessoas ainda usam esta porca fachada para encobrir seus crimes de abandono de animais. Que pouca vergonha...
Ahhh, claro é culpa do fulano ou do beltrano, quiçá do Cicrano, com letra maiúscula, que a coisa esta deste jeito.
Ah já sei, é o lixo sem vergonha que anda sozinho para este local ao ar livre. Ahhh não deve ser culpa da Prefeitura que joga todo seu lixo lá. Não, não deve ser algum movimento artístico moderno de expressão de pouca vergonhosa. Tendências modernas...?
Espero que alguns destes morados tomem consciência que devemos manter a ordem não só dentro de nossa propriedade particular (que não deve ter estas condições) e perceba que esta propriedade é de bem comum, do futuro de nossas gerações, e além de tudo patrimônio verde de nossa medíocre humanidade.
Faz o seguinte, aproveite esta moda de ONGs, esta moda de “VAMOS SALVAR O VERDE” e toma uma atitude de verdade. Pelo menos sai a foto no jornal e você fica famoso e dá o exemplo para a sociedade.
Caso tenha dificuldade para o planejamento desta ação, encontraremos pessoas capacitadas, que com um estudo prévio podem resolver a situação da maneira mais objetiva e menos onerosa. É simples resolver, difícil é tomar uma atitude.
O Jornal O PIU se propõe a fazer uma matéria de página inteira (no mínimo) para alguma entidade ou empresa, ou até mesmo uma morador consciente que deseje tornar esta situação caótica digna para os moradores e visitantes como eu, do Bairro dos Pires. Esta situação tem que acabar. Não podemos mais permitir esta agressão à vida e à natureza, A VISTA DE TODOS.
Gatinho abandonado observa com apreenssão a comida que chega das mãos da nobre família Hansen Leite
Iulia Hansen Leite mostra seu carinho sincero pelos animais que sofrem um tratamento indigno no Bairro dos Pires
Além da sujeira e descaso dos próprios moradores, atrás do lixão temos uma grande quantidade de gatos que ali são abandonados por pessoas inescrupulosas, se alma e sentimento, que transgridem alei e a ordem. Os gatos alimentados pela família Hansen Leite estão passando fome, alguns em estados deplorável.
Membros da nobre família Hansen Leite, comandada nesta ação pela capitã Denise (esquerda) dá exemplo de humanidade e compromisso com a natureza. Como novos proprietários do Bairro dos Pires, dedicam tempo e dinheiro em uma ação mais do que consciente em prol dos animais abandonados atrás do lixão dos Pires. Foto feita in loco. O Jornal O PIU em parceria com empresas privadas e Prefeitura planeja o desenvolvimento de projeto para a colocação de câmeras em pontos estratégicos, em ambientes privados, para a detecção de pessoas que não tem o mínimo pudor em abandonar os animais inescrupulosamente no Bairro dos Pires, que sofreram penas previstas pela Lei. Parabéns família Hansen Leite (que ainda por cima resgata animais de rua com mais de 40 gatos e 20 cachorros CUIDADOS POR CONTA PRÓPRIA) por este ato de grande amor e atenção COM NOSSA MÃE NATUREZA. Caso queria ajudar, POR FAVOR entre em contato com a redação do Jornal O PIU.
Filhote de gato abandonado observa entre a folhagem a comida que chega em boa hora. Vemos crianças nas ruas, o que esperar dos seres humanos para os pobres e indefessos gatos e outros animais...
Photos Roberto Bonomi
A Mãe Natureza
por MAURO FAGOTTI
Engenheiro Agrônomo
Desenho de Fredy Villamil_Cuba
Desde criança pequena, criada em convívio a sítios e fazendas, percebo nossa unidade com a grande mãe Terra em que vivemos. Dela provem tudo ou quase tudo para a vida do ser humano ser possível, e mais ainda, ser possível a vida nas cidades, sendo que a população urbana mundial somente ultrapassou a população rural em fevereiro de 2009.
Já pensou que para nos vestirmos usamos, na grande maioria das roupas, o algodão que teve origem na propriedade rural, no café da manhã devemos agradecer sempre aos agricultores que com coragem e parceria com a terra, nos proporciona os grãos do café, o trigo para o pão, o leite, a laranja para o suco como também outras frutas. Para andarmos de carro, o ferro que se transforma em aço, o pneu que se faz com grande porcentagem de borracha natural vinda da Seringueira, da qual um grande número de propriedades a cultivam para este fim, e muito mais.
E que força e paciência esta Mãe Natureza tem, com o inconseqüente descaso do ser humano ao aceitar a poluição de um rio que, por exemplo, sai podre de São Paulo, e a apenas 300 km de distancia percorridos já se torna cheio de peixes e com muita vida novamente, como o Rio Tietê.
Como já vimos e lemos sobre outros países, rios que antes também eram muito poluídos hoje são usados para esportes e lazer dentro de grandes centros urbanos, como o Rio Sena em Paris, o Rio Tamisa na Inglaterra, o Rio Reno pelo norte da Europa passando por vários países, o Rio Yarra em Melbourne na Austrália.
Com estes exemplos fica claro e possível entender que devemos dar graças todos os dias pela vida ainda ser ainda possível na terra, com a benevolência da mais caridosa de todas as Mães. Mas como toda mãe que ama seus filhos e quer educá-los, teremos que aceitar as “crises” impostas por nós mesmos, além das catástrofes naturais, para que mudemos a nossa consciência e modo de agir e consumir, pois outras crises virão. Espero podermos tirar proveito disso tudo, e aprendermos a e aproveitarmos as oportunidades sustentáveis que são tão mal usadas hoje.
Assim peço-lhe leitor, como um amante da Natureza e da Terra, que simplesmente pense na sua vida, sendo você mesmo um elo da Natureza, e que sem o respeito e exploração sustentável, sucumbiremos.
Engenheiro Agrônomo
Desenho de Fredy Villamil_Cuba
Desde criança pequena, criada em convívio a sítios e fazendas, percebo nossa unidade com a grande mãe Terra em que vivemos. Dela provem tudo ou quase tudo para a vida do ser humano ser possível, e mais ainda, ser possível a vida nas cidades, sendo que a população urbana mundial somente ultrapassou a população rural em fevereiro de 2009.
Já pensou que para nos vestirmos usamos, na grande maioria das roupas, o algodão que teve origem na propriedade rural, no café da manhã devemos agradecer sempre aos agricultores que com coragem e parceria com a terra, nos proporciona os grãos do café, o trigo para o pão, o leite, a laranja para o suco como também outras frutas. Para andarmos de carro, o ferro que se transforma em aço, o pneu que se faz com grande porcentagem de borracha natural vinda da Seringueira, da qual um grande número de propriedades a cultivam para este fim, e muito mais.
E que força e paciência esta Mãe Natureza tem, com o inconseqüente descaso do ser humano ao aceitar a poluição de um rio que, por exemplo, sai podre de São Paulo, e a apenas 300 km de distancia percorridos já se torna cheio de peixes e com muita vida novamente, como o Rio Tietê.
Como já vimos e lemos sobre outros países, rios que antes também eram muito poluídos hoje são usados para esportes e lazer dentro de grandes centros urbanos, como o Rio Sena em Paris, o Rio Tamisa na Inglaterra, o Rio Reno pelo norte da Europa passando por vários países, o Rio Yarra em Melbourne na Austrália.
Com estes exemplos fica claro e possível entender que devemos dar graças todos os dias pela vida ainda ser ainda possível na terra, com a benevolência da mais caridosa de todas as Mães. Mas como toda mãe que ama seus filhos e quer educá-los, teremos que aceitar as “crises” impostas por nós mesmos, além das catástrofes naturais, para que mudemos a nossa consciência e modo de agir e consumir, pois outras crises virão. Espero podermos tirar proveito disso tudo, e aprendermos a e aproveitarmos as oportunidades sustentáveis que são tão mal usadas hoje.
Assim peço-lhe leitor, como um amante da Natureza e da Terra, que simplesmente pense na sua vida, sendo você mesmo um elo da Natureza, e que sem o respeito e exploração sustentável, sucumbiremos.
CONFORMISMO
por VERA CAVINATO
Coordenadora dos Professores da E. E. Brasil
“O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento.”
John F. Kennedy
Muito já se falou ou se escreveu sobre essa questão, e muito se há de falar ainda. Brigas, lutas, revoltas, muitas vezes, são inúteis. Mas o conformismo é devastador. É como se uma pessoa se rendesse à sina traçada pelo destino e desprezasse, por inteiro, o livre arbítrio.
“Entregar os pontos, jogar a toalha, pendurar as chuteiras”, só pra citar algumas expressões características do conformismo, são aquelas que impedem a batalha.
Às vezes, a dor parece imensa, a desilusão, as dúvidas, as desconfianças, tudo impossibilita a ação, trava os movimentos.
Mas o que teria acontecido com a humanidade se as pessoas não tivessem tomado atitudes de mudança, se tivessem permanecido de braços cruzados, se tivessem se entregado ao desânimo, à desesperança?
Quanto tempo se perde com lástimas, com reclamações, com covardias disfarçadas? É hora de arriscar, de cuidar da vida, de investir em algo real, de parar de blefar.
Hoje o dia pode estar escuro, pode-se nem ver o sol, pode ser que chova, pode até ser que o mundo acabe. Mas... E se não acabar? Corre-se o sério risco de o dia clarear! E cobrar uma atitude. A vida não é uma roleta russa, ou é?
É permitido bater a cabeça na parede. Mas uma vez só! É permitido um ataque de nervos, mas só de vez em quando! Não se pode pedir dispensa da vida, não se pode faltar a um dia da vida, não se pode tirar licença da vida.
É preciso, urgentemente, decidir-se pela vida e pelo que ela tem de melhor, pelas coisas sérias e inteligentes, pela integridade, pelo bem, pela justiça, pela leitura, pelo estudo, pela discussão saudável, pela crítica sincera, por tudo o que, de fato, ajuda a formar as ondas que movimentam esse oceano. Pra que ninguém seja flagrado no confinamento da desesperança.
Coordenadora dos Professores da E. E. Brasil
“O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento.”
John F. Kennedy
Muito já se falou ou se escreveu sobre essa questão, e muito se há de falar ainda. Brigas, lutas, revoltas, muitas vezes, são inúteis. Mas o conformismo é devastador. É como se uma pessoa se rendesse à sina traçada pelo destino e desprezasse, por inteiro, o livre arbítrio.
“Entregar os pontos, jogar a toalha, pendurar as chuteiras”, só pra citar algumas expressões características do conformismo, são aquelas que impedem a batalha.
Às vezes, a dor parece imensa, a desilusão, as dúvidas, as desconfianças, tudo impossibilita a ação, trava os movimentos.
Mas o que teria acontecido com a humanidade se as pessoas não tivessem tomado atitudes de mudança, se tivessem permanecido de braços cruzados, se tivessem se entregado ao desânimo, à desesperança?
Quanto tempo se perde com lástimas, com reclamações, com covardias disfarçadas? É hora de arriscar, de cuidar da vida, de investir em algo real, de parar de blefar.
Hoje o dia pode estar escuro, pode-se nem ver o sol, pode ser que chova, pode até ser que o mundo acabe. Mas... E se não acabar? Corre-se o sério risco de o dia clarear! E cobrar uma atitude. A vida não é uma roleta russa, ou é?
É permitido bater a cabeça na parede. Mas uma vez só! É permitido um ataque de nervos, mas só de vez em quando! Não se pode pedir dispensa da vida, não se pode faltar a um dia da vida, não se pode tirar licença da vida.
É preciso, urgentemente, decidir-se pela vida e pelo que ela tem de melhor, pelas coisas sérias e inteligentes, pela integridade, pelo bem, pela justiça, pela leitura, pelo estudo, pela discussão saudável, pela crítica sincera, por tudo o que, de fato, ajuda a formar as ondas que movimentam esse oceano. Pra que ninguém seja flagrado no confinamento da desesperança.
Pensamento e Palavra
por ILDA FAGOTTI OTANI
Vivemos momentos onde os meios de comunicação e interações interpessoais são variados e acessíveis como nunca. Isso, no entanto, não parece trazer grandes benefícios para o nosso crescimento como verdadeiros seres evoluídos.
A palavra, símbolo poderoso da tradução de nossos sentimentos mais profundos, não é usada por todos de forma consciente e se torna o fio principal, da grande rede de mal entendidos, que envolve toda a sociedade planetária.
Há um frenesi de dizermos coisas que não estão em conexão com nossos pensamentos e atitudes, como se o barulho de tanta informação, escapasse pela palavra indiscriminadamente.
Antes de podermos desenvolver nosso eu real, nosso grande eu intimo e superior, precisamos aprender a guardar o silencio, sobre os defeitos, erros e fraquezas de nosso pequeno eu limitado. Não precisamos falar das falhas de nosso caráter, nossos temores, nossos insucessos, saúde prejudicada, idéias tristes. Quando falamos dessas coisas, estamos dando firmeza a elas. Precisamos concentrar nossa atenção em qualidades que queremos atingir. Guardar silêncio sobre a falta e defeitos de nossos amigos e companheiros é ajudá-los a superá-los. Falamos na prosperidade no otimismo, em coisas sadias e animadoras. Assim vamos criar um habito mental e atrair tudo isso.
Existe no interior de cada ser, um manancial de forças poderosíssimas que são desperdiçadas por nossas palavras e pensamentos negativos.
Não há obstáculos que não sejam vencidos pela concentração silenciosa de nosso pensamento. Enfrentando as dificuldades com animo forte e “Fé”, sempre uma porta se abrirá. Cumprindo nossos deveres com força mental concentrada no nosso “eu superior”, não há o que temer e nada poderá nos derrotar.
Enquanto não transformarmos a nós mesmos, o mundo não poderá ser transformado.
Vivemos momentos onde os meios de comunicação e interações interpessoais são variados e acessíveis como nunca. Isso, no entanto, não parece trazer grandes benefícios para o nosso crescimento como verdadeiros seres evoluídos.
A palavra, símbolo poderoso da tradução de nossos sentimentos mais profundos, não é usada por todos de forma consciente e se torna o fio principal, da grande rede de mal entendidos, que envolve toda a sociedade planetária.
Há um frenesi de dizermos coisas que não estão em conexão com nossos pensamentos e atitudes, como se o barulho de tanta informação, escapasse pela palavra indiscriminadamente.
Antes de podermos desenvolver nosso eu real, nosso grande eu intimo e superior, precisamos aprender a guardar o silencio, sobre os defeitos, erros e fraquezas de nosso pequeno eu limitado. Não precisamos falar das falhas de nosso caráter, nossos temores, nossos insucessos, saúde prejudicada, idéias tristes. Quando falamos dessas coisas, estamos dando firmeza a elas. Precisamos concentrar nossa atenção em qualidades que queremos atingir. Guardar silêncio sobre a falta e defeitos de nossos amigos e companheiros é ajudá-los a superá-los. Falamos na prosperidade no otimismo, em coisas sadias e animadoras. Assim vamos criar um habito mental e atrair tudo isso.
Existe no interior de cada ser, um manancial de forças poderosíssimas que são desperdiçadas por nossas palavras e pensamentos negativos.
Não há obstáculos que não sejam vencidos pela concentração silenciosa de nosso pensamento. Enfrentando as dificuldades com animo forte e “Fé”, sempre uma porta se abrirá. Cumprindo nossos deveres com força mental concentrada no nosso “eu superior”, não há o que temer e nada poderá nos derrotar.
Enquanto não transformarmos a nós mesmos, o mundo não poderá ser transformado.
DIREITO DO CONSUMIDOR
por DR RENATO MAGALHÃES
Advogado graduado pela Faculdade de Direito da
Universidade São Francisco - SP
Dispõe a Lei nº 8.078 de 11/09/1990 em seu Artigo 2º que consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Sendo assim, três são os elementos que formam o conceito de consumidor segundo a redação dada pela lei acima citada. O primeiro deles é o subjetivo (pessoa física ou jurídica), o segundo é o objetivo (aquisição de produtos ou serviços) e o terceiro e último é o teleológico (a finalidade pretendida com a aquisição de produto ou serviço) caracterizado pela expressão destinatário final.
Conheça alguns dos seus direitos de consumidor:
O Código de Defesa do Consumidor garante alguns direitos básicos na hora de comprar ou contratar um serviço. Conheça alguns.
DIREITO AO CONSUMO
Você tem o direito a adquirir os bens ou serviços que garantam sua sobrevivência: alimentação adequada, vestuário, abrigo, cuidados de saúde, educação e saneamento básico.
DIREITO À ESCOLHA
Você tem o direito de escolher os produtos e os serviços que desejar, com melhores preços e garantia de qualidade.
DIREITO À SEGURANÇA
Você deve ser informado pelo fabricante sobre os produtos ou serviços que sejam perigosos para a saúde e a vida.
DIREITO À INFORMAÇÃO
Todos os produtos devem ter informações claras sobre sua quantidade, peso, composição, características, riscos à saúde, preço, modo de usar, etc. Ao contratar um serviço, você tem direito a todas as informações sobre ele e a um orçamento escrito.
DIREITO CONTRA A PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA
Publicidade enganosa é aquela que mente sobre produtos ou serviços ou deixa de dar informações básicas ao consumidor, levando-o ao erro. Pode ser encontrada na televisão, no rádio, nos jornais, em revistas, na internet, etc. Publicidade abusiva é a que pode provocar o medo, a discriminação, a violência ou prejudicar sua saúde ou segurança. Lembre-se: o que foi anunciado deve ser cumprido!
Dr. Renato Magalhães é Advogado Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade São Francisco, Pós-Graduado em Direito Civil e Processual Civil pela Escola Paulista de Direito, Advogado do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de São Paulo.
rmvadv2010@hotmail.com
Advogado graduado pela Faculdade de Direito da
Universidade São Francisco - SP
Dispõe a Lei nº 8.078 de 11/09/1990 em seu Artigo 2º que consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Sendo assim, três são os elementos que formam o conceito de consumidor segundo a redação dada pela lei acima citada. O primeiro deles é o subjetivo (pessoa física ou jurídica), o segundo é o objetivo (aquisição de produtos ou serviços) e o terceiro e último é o teleológico (a finalidade pretendida com a aquisição de produto ou serviço) caracterizado pela expressão destinatário final.
Conheça alguns dos seus direitos de consumidor:
O Código de Defesa do Consumidor garante alguns direitos básicos na hora de comprar ou contratar um serviço. Conheça alguns.
DIREITO AO CONSUMO
Você tem o direito a adquirir os bens ou serviços que garantam sua sobrevivência: alimentação adequada, vestuário, abrigo, cuidados de saúde, educação e saneamento básico.
DIREITO À ESCOLHA
Você tem o direito de escolher os produtos e os serviços que desejar, com melhores preços e garantia de qualidade.
DIREITO À SEGURANÇA
Você deve ser informado pelo fabricante sobre os produtos ou serviços que sejam perigosos para a saúde e a vida.
DIREITO À INFORMAÇÃO
Todos os produtos devem ter informações claras sobre sua quantidade, peso, composição, características, riscos à saúde, preço, modo de usar, etc. Ao contratar um serviço, você tem direito a todas as informações sobre ele e a um orçamento escrito.
DIREITO CONTRA A PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA
Publicidade enganosa é aquela que mente sobre produtos ou serviços ou deixa de dar informações básicas ao consumidor, levando-o ao erro. Pode ser encontrada na televisão, no rádio, nos jornais, em revistas, na internet, etc. Publicidade abusiva é a que pode provocar o medo, a discriminação, a violência ou prejudicar sua saúde ou segurança. Lembre-se: o que foi anunciado deve ser cumprido!
Dr. Renato Magalhães é Advogado Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade São Francisco, Pós-Graduado em Direito Civil e Processual Civil pela Escola Paulista de Direito, Advogado do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de São Paulo.
rmvadv2010@hotmail.com
HORIZONTE
Esta foto foi tirada quando o PIU era apenas um meninote, um bebezão, ainda em formação, com suas peninhas ainda crescendo para poder voar, sua patinha frágil criando forças para andar neste mundo cruel, cruel para os outros. Este PIUZINHO já não existe mais, ele agora é o PIUZÃO, fortão, bunitão, cheio de amigos e boa ventura. Sabe porque? Porque ele acredita na vida, abençoa seus irmãos animais, racionais e não racionais, e principalmente aqueles outros, aqueles que muita gente não vê, nunca ouviu falar e a maioria nem sabe que existe. Agora forte, prodigioso, único em sua ninhada, em seu mundo, precisa como nunca de carinho e atenção de todos, para sempre poder piar com força, força que tem exibido sempre que sai na rua para fazer suas tarefas, em nome da cultura, da liberdade de expressão, do amor, da saúde, muito sucesso e mais, trazer para seu ninho, a antiga terra da laranja, a antiga terra da prosperidade, a renovação e o destino certo do vencedor que esta surgindo novamente.
Ei, você ai empresário, é você mesmo, não disfarça não, não deixe que O PIU passe por apertos desnecessários, colabore com a vida alheia, com a educação social, com as boas atitudes que sempre foram marca registrada do PIU. Deixe de pensar somente em você, ninguém é feliz sozinho, mas é feliz no amor, com a benção de Nosso Criador, leia atentamente os maravilhosos textos desta edição espetacular, que renasce no seu sétimo ano de vida com muita força e devoção a tudo que é bom em nossa vida, em nossa cidade, em nosso mundo sem fim. Faça parte desta história, acho que você não vai querer ficar de fora desta.
Photo Roberto Bonomi
Pateta sai de cena e libera o osso
Outro dia estava andando na rua e vi o Pateta, sabe como ele é né, “curto” e “mansu” pois não colabora com a vida de ninguém. Ai pensei.... Porque será que este pateta não sai de cena, afinal ele não serve para nada...
Ai um amigo meu disse que ele estava de saída, o que foi um alívio para muita gente, muita mesmo. Ohh Patetão, vai fazer patetísse na la casa do...........PIIIIIIIIIIIIIIIIII
Desenho de Luis Celso Martins de Camargo
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