O PIU #79 maio 2011
O VII Salão de Humor de Limeira
esta repleto de novidades
por ROBERTO BONOMI
É com muita satisfação que este ano realizaremos o VII SALÃO DE HUMOR DE LIMEIRA. O Jornal O PIU, idealizador e produtor do SALÃO DE HUMOR DE LIMEIRA, neste sétimo ano, têm propostas inovadoras em relação à postura de nossas inscrições e os procedimentos de praxe para esta VII realização. Nosso intuito é agregar todos os valores envolvidos em nossos ideais e nossa luta, que abrangem arte, cultura, sustentabilidade, e informação positiva.
Em nossas inscrições para o VII SALÃO, vamos incentivar o uso de materiais como o papel, como todos sabem material utilizado comumente para a produção das obras de arte, mais apto a ser reciclado e inserido novamente em nosso meio e hábitos de vida de inúmeras maneiras. Não reciclaremos as obras, mas utilizando papel com consciência geramos mais estabilidade para nosso meio.
Faremos um apelo aos artistas participantes para o uso exclusivo deste material, de preferência os reciclados, com gramatura não maior que 300g exclusivamente para os desenhos inscritos. Isto já é bem comum no meio. Queremos somente conscientizar a importância deste costume. Obras que forem inscritas com outros materiais, como telas plásticas, telas, molduras rebuscadas, papelões muito grossos, e outros que não sejam exclusivamente de papel não serão aceitos.
Encontramos neste contexto, além das obras enviadas, os envelopes, proteção para obras, como isopor, plásticos, fitas adesivas que realmente dão uma sensação de proteção extra. Mas, em contra partida, durante todos estes anos de experiência, recebemos muitas obras, de grandes artistas nacionais e internacionais, que utilizam apenas papel para a elaboração e envio dos trabalhos inscritos. Por exemplo, é enviado o desenho em papel, num envelope de papel, e uma proteção de uma cartolina ou papelão que protege devidamente sem a necessidade de outros materiais. Assim no descartes dos envelopes, e proteções, podemos contribuir sobremaneira com a reciclagem dos resíduos de nosso evento.
Não é só para nosso evento, é para a consciência de todos que estamos tomando estas atitudes.
Percebemos também que quando a obra é enviada em envelope do mesmo tamanho que o desenho, por exemplo papel no formato A3, com envelope A3 (que é o formato máximo permitido) as obras chegam pelo correio impecáveis e sem avarias.
Desta maneira pensamos ser possível, além dos incentivos de temas sugeridos relacionados com o resguardo do meio ambiente, nos educarmos e criarmos consciência que podemos sempre, a cada ato do cotidiano, fazer uso de materiais que agridam menos o nosso sistema ecológico tão abalado e fragilizado.
Estamos ouvindo falar de preservação da natureza há décadas, mas o que foi feito até agora? Foram reduzidos os resíduos gasosos, a destruição de matas e florestas nativas, as grandes indústrias tomaram atitudes retificadoras? As leias criadas por nossos políticos são eficientes (subjugados pela ganância pessoal e falta de cérebro e caráter, sempre na mão do dinheiro), as atitudes predatórias das empresas, sem contar as empresas específicas que destroem diretamente nossas riquezas naturais (Veja bem, riquezas que são elementares para nossa vida hoje e de nossos filhos amanhã, não é brincadeira...) como madeireiras que devastam nossa vegetação com a rapidez de um furacão, e o pior, a falta de consciência de milhares de indivíduos que jogam lixo nas ruas, e outras milhares de atitudes que corrompem nossas paisagens nossas cidades. Por força, sem nos dar conta de nosso peso em cima desta questão, não temos muitas vezes noção de todo o esgoto humano que é gerado dia após dia, nas latrinas de milhares de casa, muitas sem infra adequada, em muitos e muito lugares. Portanto contamos agora com a consciência efetiva de quem faz arte. Passamos agora a assumir esta postura sóbria e promoção não somente das artes, mas de um mundo melhor para todos os nossos irmãos humanos e a garantia de um futuro para a humanidade. O homem tolo, gasta seus recursos em busca de um planeta habitável para a humanidade. Isto não seria necessário se simplesmente tomássemos conta do planeta maravilhoso que já temos.
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